A 28 de Novembro de 2023, apoiantes do Climáximo pintaram a fachada do hotel Marriott em Lisboa e interromperam a sessão do grupo fóssil Eurogas que decorria no interior. Afirmaram que “a sociedade não pode delegar a tarefa urgente e existencial de cortar emissões para as empresas culpadas, que lucram com esta crise.”
Apoiantes do Climáximo pintaram a fachada do hotel Marriott em Lisboa, onde decorria uma sessão da Eurogas, uma associação de empresas de gás fóssil. Ao mesmo tempo, ativistas interromperam a sessão que decorria no interior porque “as empresas que englobam a Eurogas são culpadas pela morte de milhões de pessoas, segundo as últimas investigações sobre mortalidade da crise climática. Nenhuma empresa tem planos para reduzir a sua produção de gás fóssil, e vendem-nos falsas promessas de “transição” como o hidrogénio, que não está associado a qualquer corte de emissões. A sociedade não pode delegar a tarefa urgente e existencial de cortar emissões para as empresas culpadas, que lucram com esta crise” – partilha Mariana Rodrigues, porta-voz no local.
A Eurogas foi criada em 1990, quando já eram reconhecidos os efeitos destruidores da queima de gás fóssil. As empresas, que nem sequer estão alinhadas com os objetivos assassinos da União Europeia (que condenam milhões à morte), afirmam querer atingir neutralidade carbónica por meio de magia e truques de contabilidade, pois não apresentam qualquer plano viável para acabar com o gás fóssil.
O Climáximo convida toda a sociedade civil para uma manifestação a começar dia 9, às 14h no Saldanha, para montar uma assembleia onde se defina popularmente as prioridades do movimento por justiça climática para o ano de 2024.
A informação para este artigo foi retirada do site do Climáximo.