A perceção comum em relação ao gás é a de uma opção pouco poluente e, portanto, perfeita para fazer a ponte na transição para as energias renováveis.
Pelo contrário, segundo noticiado pelo insideclimatenews.org, a crescente procura de energia faz com que tanto o gás quanto as fontes renováveis que deveriam substituir os combustíveis fósseis estejam antes a adicionar-se ao uso crescente dos últimos, levando o mercado de gás liquefeito (GNL) a uma muito rápida expansão, e as emissões de gases com efeito de estufa a aumentarem globalmente.
Além disso, as infraestruturas (existentes e projetadas) necessárias para o uso de GNL envolveram já investimentos de bilhões de dólares, o que nos permite prever que, para que os investidores recebam o retorno do dinheiro gasto, estas instalações continuarão a trabalhar (e poluir) por décadas.
Não é muito surpreendente, portanto, que até o recente declínio no uso do carvão seja instrumentalizado na retórica das petrolíferas para justificar o aumento das perfurações em busca de novos depósitos de gás.
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