Descobriu-se recentemente que, ao contrário do que se pensava, a maior parte do metano emitido para a atmosfera tem origem nos combustíveis fósseis, nomeadamente no gás, que é constituído maioritariamente por metano. Esta molécula tem um poder de efeito estufa que pode chegar a ser 90 vezes superior ao do dióxido de carbono, apesar de ficar menos tempo na atmosfera (9 anos). Também sabemos que se queremos cumprir o Acordo de Paris, mantendo o aumento de temperatura média global abaixo dos 2 graus Celsius, não podemos emitir NENHUM metano extra para a atmosfera. Os estudo mais atuais revelam que as perdas de metano com origem no gás são bastante superiores ao que se pensava, causando um desequilíbrio na balança das emissões. Os dados são claros – não podemos falar do gás como uma energia de “transição”. Temos de cortar em TODOS os combustíveis fósseis e apostar apenas nas energias renováveis.
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